A Comissão Episcopal para Migrantes, Refugiados e Deslocados (CEMIRDE) está a se destacar na área da assistência humanitária, implementando diversas iniciativas para apoiar migrantes e refugiados no país.
Para além do apoio directo aos Migrantes, Refugiados e Deslocados, em diversas áreas, a CEMIRDE, realiza um trabalho significativo na prevenção do tráfico de órgãos e seres humanos, promovendo a sensibilização sobre os perigos enfrentados por grupos vulneráveis.
A comissão colabora igualmente com dioceses e paróquias para integrar questões de mobilidade humana na vida pastoral e actua na defesa dos direitos de estrangeiros detidos, assim como na regularização de documentos para refugiados.
Na visita efectuada a esta comissão pelo representante do Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral, Mário Almeida, o coordenador de projetos da CEMIRDE, Juvêncio Matsinhe, apresentou as áreas de atuação da comissão, que incluem a orientação a migrantes, apoio a moçambicanos na África do Sul e acolhimento a repatriados.
destacamos a criação, fortalecimento e consolidação das comissões da pastoral da mobilidade humana a nível de todas as dioceses de Moçambique, onde contamos com uma equipe composta para cada diocese em que está a operar no sentido de garantir acolhimento a integração das pessoas em mobilidade, aqui destacamos os migrantes, refugiados, requerentes de asilo e também aos deslocados internos, sobretudo nas províncias ou dioceses do norte, onde temos toda a situação das crises climáticas e também dos deslocamentos do ao terrorismo.
Juvêncio Matsinhe sublinhou que o objetivo da CEMIRDE é construir um mundo onde migrantes, refugiados e deslocados possam viver com dignidade e realizar o seu potencial humano.
Na ocasião o representante do Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral, Mário Almeida, mostrou-se impressionado com o trabalho da CEMIRDE na área da assistência humanitária.
Admiro muito o trabalho da CEMIRDE, é uma das comissões sociais que já leva uns bons anos de trabalho e com uma equipa muito forte e, portanto, tem sido capaz de desenvolver um conjunto de acções para responder às diversas categorias de pessoas que se deslocam não é que não é só os refugiados, tem feito trabalho com refugiados mesmo a nível de assistência jurídica, mas de outras categorias, por exemplo, a CEMIRDE é uma daquelas comissões que nós no Dicasteio sempre indicamos como exemplares no trabalho que tem feito a nível do estudo da realidade das vítimas do tráfico de seres humanos em Moçambique, desenvolvendo uma série de pesquisas no terreno, na região norte, centro e sul, com produção de reflexão, de documentos que ajudam a entender melhor a realidade do que se está a passar para encontrar os meios mais eficazes de combater este flagelo tão grande do tráfico de seres humanos.
A Comissão Episcopal para Migrantes, Refugiados e Deslocados (CEMIRDE), é um organismo da Conferência Episcopal de Moçambique, CEM, que serve o povo em mobilidade prestando assistência humana, espiritual, pastoral, social e jurídica. (x)