Nós, Bispos, Padres, Religiosos e Fiéis Leigos da região da IMBISA, participantes no workshop organizado pela IMBISA, no Centro Pardre Pio em Pretória, de 26 de Fevereiro a 1 de Março de 2024, sob o lema: Promover a Salvaguarda na Igreja, declaramos o nosso compromisso inabalável de dar prioridade à segurança, ao bem-estar e à protecção das crianças e dos adultos vulneráveis nas nossas instituições Católicas.
Reconhecemos a imensidão e a responsabilidade que temos na salvaguarda das crianças e dos membros mais vulneráveis das nossas comunidades, da sociedade e do mundo em geral. Estamos determinados a trabalhar em prol de um ambiente que seja seguro, estimulante, curador e livre de qualquer forma de abuso, dano ou exploração; e por isso declaramos o seguinte:
● Através da abordagem centrada na criança, defendemos a dignidade das crianças e das pessoas vulneráveis criadas à imagem de Deus. Assim, promovendo a sua participação e tomada de decisões e ouvindo as suas vozes e reconhecendo os seus direitos e responsabilidades.
● Em sintonia com o Santo Padre, o Papa Francisco, mantemos tolerância zero na resposta e denúncia de casos de abuso: abuso emocional, físico, sexual, espiritual e social e todo o tipo de comportamento negativo. Também denunciamos práticas culturais negativas.
● Guiados por políticas de salvaguarda, nas nossas instituições católicas, tomamos medidas imediatas para prevenir e responder a alegações ou incidentes de abuso.
● Estamos empenhados em manter ambiente seguro e saudável que mitigue os riscos para crianças e adultos vulneráveis. Estamos empenhados em adoptar sem demora uma cultura de vigilância, transparência e responsabilidade.
● Colaboraremos activamente e trabalharemos em conjunto com os nossos Pastores e as Autoridades Civis, Comunidades, Pais, Crianças, Jovens e Leigos na região da IMBISA.
● Estamos empenhados na educação e formação contínuas para melhorar a nossa compreensão sobre protecção e salvaguarda.
● Iremos rever regularmente as nossas Políticas para nos alinharmos com as normas e requisitos legislativos actuais para apoiar as vítimas/sobreviventes.
● Reconhecemos a necessidade de prestar Cuidado Pastoral aos perpetradores.
● Agiremos com integridade, empatia e diligência, colocando a oração como fonte dos nossos valores evangélicos.
Os participantes