Este é um extracto do Manual Laudato Sí da IMBISA
Dividida pelos aspectos de VER—JULGAR—AGIR[1]
- #Ver – Baseado no CapítuIo I da Laudato Sì
- Capítulo I – O que está a acontecer com a nossa casa comum apresenta as mais recentes descobertas sobre o ambiente como forma de escutar o grito da criação, “para nos tornarmos dolorosamente conscientes e para inverter o que está a acontecer no mundo no nosso próprio sofrimento e assim descobrir o que cada um de nós pode fazer por ele” (LS 19). Lida assim com “vários aspectos da crise ecológica actual” (LS 15).
- #Julgar – Baseado nos Capítulos II, III e IV da Laudato Sì
– Capítulo II – O Evangelho da Criação confronta os problemas ilustrados no Capítulo I. O santo padre selecciona narrativas Bíblicas, oferecendo uma visa englobante que vem da tradição judeo-cristã, articulando a “responsabilidade tremenda” (LS 90) da humanidade pela criação, a ligação íntima entre as criaturas e o facto de “o ambiente natural ser um bem colectivo, património de toda a humanidade e responsabilidade de todos” (LS 95).
– Capítulo 3 – As raízes humanas da crise ecológica ajudam à análise da situação actual, “de maneira a considerar não apenas os sintomas, mas também as suas causas mais profundas” (LS 15), num diálogo com a filosofia e as ciências humanas.
– Capítulo IV – Ecologia Integral – Isto está no coração do que a Encíclica propõe como um novo paradigma de justiça; uma ecologia “que respeite o lugar único dos seres humanos neste mundo e as nossas relações com o que nos rodeia” (LS 15). De facto, “a natureza não pode ser vista como separada de nós, como um mero local onde vivemos” (LS 139).
- #Agir – Está baseado nos Capítulos IV & 6VI da Laudato Sì
– Capítulo V – Linhas de tratamento e acção – O capítulo trata a questão do que podemos e devemos fazer. Análises só não chegam: precisamos de propostas “para diálogo e acção que nos envolvam a cada um de nós individualmente não menos que as políticas internacionais” (LS 15). Estes “ajudar-nos-ão a escapar à espiral de auto-destruição que nos engloba” (LS 163). Para o Papa Francisco é imperativo que o desenvolvimento verdadeiro não seja só ideológico e superficial ou reducionista. Para tal, o diálogo é essencial, um termo presente no título de cada secção deste capítulo. “Há certos assuntos ambientais onde não é possível conseguir um consenso alargado. […] a Igreja não pretende resolver questões científicas ou substituir a política. Mas quero encorajar um debate aberto e honesto, de maneira que interesses particulares ou ideologias não prejudiquem o bem comum” (LS 188).
– Capítulo IV – Educação ecológica e espiritualidade – O capítulo final convida a todos ao coração da conversão ecológica. As raízes da crise cultural são profundas e não é fácil dar nova forma aos nossos hábitos e comportamento. Educação e formação são desafios chave: “a mudança é impossível sem motivação e sem um processo de educação” (LS 15). Todos os sectores da educação estão envolvidos, primariamente “na escola, nas famílias, nos média, na catequese e mais longe” (LS 213).
[1] https://www.socialjustice.catholic.org.au/spirituality-for-justice/10-social-teaching/94-reading-the-signs-of-the-times